terça-feira, 6 de janeiro de 2009

FAÇA O BEM

E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido(Gálatas 6.9).

Se todos aprendessem a fazer o bem, viveríamos muito melhor, pois ele ajuda a quem dele precisa e também a quem o pratica. Como exemplo maior de bondade, temos Jesus Cristo, o qual andou por toda parte fazendo o bem e curando os oprimidos pelo diabo (Atos 10.38). Fazemos o bem quando transmitimos uma palavra do Céu a um necessitado, somos gentis e nos recusamos a agir com egoísmo. O bem é inesgotável. Há tempo de plantar e de colher, mas quem não faz o que é bom nunca ceifa. E o importante é nunca desfalecer.


O bem traz vantagens a todos, e, se a humanidade o praticasse no dia-a-dia, o mundo seria bem melhor. Certo dia, peguei um avião em Frankfurt, indo para Lisboa. Logo que me sentei, comecei a cochilar e caí em sono profundo. Pouco depois, senti uma mão tocando gentilmente meu braço esquerdo. Como eu dormia profundamente, fui acordando aos poucos, estranhando aquela mão em meu braço. Então, quando abri os olhos, vi uma aeromoça sorrindo meigamente e pedindo-me que eu apertasse meu cinto. Foi a vez que vi uma comissária falar da forma mais educada com um passageiro. Em outras ocasiões, presenciei algumas aeromoças agirem de modo brusco ou, então, à distância, falarem alto e com certa arrogância: “Senhor, por favor, aperte o cinto”. Eu me senti bem com a maneira gentil com a qual aquela jovem me acordou e creio que ela também, com o sorriso que me retribuiu e com a gratidão que partiu do meu coração. Quem faz o bem é sempre abençoado.


As Escrituras declaram que o Senhor Jesus ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, fazendo o bem. Ele era educado, gentil e tinha uma Palavra que cativava multidões. O Mestre transmitia o recado de Deus, e não o dos rabinos. Ele usava Sua fé para curar os enfermos e dar solução aos problemas das pessoas.

Há várias maneiras de se fazer o bem, mas o faz com excelência aquele que serve a Deus. Não adianta ser gentil e, depois, tentar aproveitar-se da inocência, da beleza ou de recursos pessoais. Precisamos dar de graça o que de graça recebemos (Mateus 10.8). Por isso, nunca devemos ser egoístas, avarentos ou mesquinhos. Faz bem e é produtivo ajudar sem esperar nada em troca. O amor jamais acaba, e o bem é filho deste. Portanto, é inesgotável.


Quem não faz o bem, quando chegar o tempo de colher, não terá nada para receber. Tanto o bem como a recompensa não se esgotam jamais. No entanto, é importante não se deixar usar pelo inimigo nem se cansar, ou desfalecer, pela ingratidão das pessoas. Quem faz a obra como se fosse para o Senhor jamais deixará de seguir os passos de Jesus de Nazaré, que andava por todos os lados, levando o bem aos necessitados (Colossenses 3.17).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares